terça-feira, 3 de junho de 2014

As vacinas no controlo das doenças infecciosas

Várias doenças infecciosas podem ser evitadas através das vacinas.

Desde o século passado que se registaram desenvolvimentos constantes nas vacinas. No início do séc. XX, foram desenvolvidas vacinas contra doenças infecciosas como a tuberculose, a difteria, o tétano e a febre amarela. Após a 2ª Guerra Mundial, desenvolveram-se vacinas contra a poliomielite, o sarampo, a papeira e a rubéola.


Actualmente existem mais de 50 vacinas em todo o mundo. As várias campanhas de vacinação lançadas em diversas zonas do mundo permitiram a protecção contra doenças infecciosas que, em tempos, mataram milhões de pessoas.

Um dos maiores sucessos das campanhas de vacinação foi a eliminação da varíola, declarada como erradicada em todo o mundo pela OMS em 1976.

No entanto, à medida que as doenças infecciosas mais graves praticamente desapareceram, as pessoas deixaram de as temer e tornaram-se menos vigilantes.

Por este motivo, e devido ao aparecimento de novas doenças, os desafios na vacinação são enormes. À SIDA juntou-se a malária; a poliomielite ainda está presente em vários países, principalmente em países do Hemisfério Sul. A difteria reapareceu na Europa de Leste e o sarampo voltou a ser uma fonte de preocupação das Autoridades de Saúde em toda a Europa.

Portugal acompanhou a história da vacinação. Em 1812 é publicada a primeira recomendação para vacinação universal gratuita (vacina contra a varíola), sendo disponibilizada na região de Lisboa. O Programa Nacional de Vacinação (PNV) arranca oficialmente em 1965, incluindo vacinas contra a tuberculose, tosse convulsa, poliomielite, varíola, difteria e tétano, tendo como grande impulsionador o Prof. Doutor Arnaldo Sampaio, o qual viria posteriormente a ocupar o cargo de Director Geral da Saúde.

O PNV tem sido actualizado ao longo dos anos com a inclusão de mais vacinas adaptando-se à evolução da ocorrência de diversas doenças na população Portuguesa e reconhecendo o inestimável benefício das vacinas.

Para a vacinação ser bem sucedida é necessário haver uma mobilização concertada de vários intervenientes: Autoridades, profissionais de saúde, políticos e sociedade. Ou seja, a mobilização de todos!

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